Texto Extraído do Livro: Parábolas Eternas - Ed. Soler
Um casal, recém-casado, mudou-se para um bairro muito tranquilo.
Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou, através da janela, em uma vizinha que pendurava lençois no varal e comentou com o marido:
- Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse initimidade, perguntaria se ela quer que eu ensine a lavar as roupas!
O marido observou calado.
Alguns dias depois, novamente, durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e a mulher torunou a comentar com o marido:
- Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade, perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavara as roupas!
E assim, a cada dia dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal.
Passado um tempo, a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis muito brancos sendo estendidos.
- Veja, ela aprendeu a lavar as roupas, será que outra vizinha ensinou? Porque eu não fiz nada!
E o marido calmamente respondeu:
- Não, hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros da nossa janela!
"A Tendência do ser humano em realçar os erros e defeitos dos outros o impede de enxergar as suas próprias vidraças sujas."
Esta parábola reflete a atitude de muitas pessoas que ainda não conseguem ver com os olhos do amor.
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