terça-feira, 30 de agosto de 2011

O LENÇOL SUJO

Texto Extraído do Livro: Parábolas Eternas - Ed. Soler

  Um casal, recém-casado, mudou-se para um bairro muito tranquilo.
  Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou, através da janela, em uma vizinha que pendurava lençois no varal e comentou com o marido:
- Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse initimidade, perguntaria se ela quer que eu ensine a lavar as roupas!
 O marido observou calado.
 Alguns dias depois, novamente, durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e a mulher torunou a comentar com o marido:
- Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade, perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavara as roupas!
 E assim, a cada dia dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal.
 Passado um tempo, a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis muito brancos sendo estendidos.
 - Veja, ela aprendeu a lavar as roupas, será que outra vizinha ensinou? Porque eu não fiz nada!
 E o marido calmamente respondeu:
 - Não, hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros da nossa janela!


"A Tendência do ser humano em realçar os erros e defeitos dos outros o impede de enxergar as suas próprias vidraças sujas."

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Como eu me vejo, enquanto educador, diante da juventude de hoje?

Confiante, é a minha resposta.


Educar não é apenas ensinar a ler, escrever, fazer cálculos ou preparar o jovem cidadão para o exercício futuro de uma profissão, é resgatá-lo ou inseri-lo na vida social. O Educador precisa desenvolver habilidades de transmitir aos jovens educandos valores e atitudes sociais.
Lúcia Elizabeth

Como educadora, sinto-me desafiada, em muitos momentos a calar-me diante de tanta violência. Procuro refletir e buscar novas alternativas de aproximação e resgate de alguns jovens para o contexto educacional em que esteja inserido. Muitos jovens encontram-se perdidos na excessiva liberdade concedida pela família e/ou pelo ambiente da sociedade a que pertence (suas tribos, momento de rua, tráfego de drogas, e outros), è preciso resgatar este jovem cidadão apresentando-lhe novas oportunidades de integração social, despertando-o para o mundo de realizações pessoais com o reconhecimento do seu valor humano.
Embora, haja tantos exemplos negativos imperando em nosso meio; os escânda-los de corrupção, crimes bárbaros, uso indiscriminados de drogas, sexualidade exacerbada, violência generalizada, desemprego, desigualdade social extremada, podemos mudar a direção da nossa sociedade acreditando e investindo em nossos jovens.
Uma das formas de tornar nossa juventude mais efetiva e consciente da sua posição no desenvolvimento de uma sociedade com menos desigualdades sociais e econômicas é ser um educador capaz de valorizar cada passo dado pelo jovem em direção ao seu autoconhecimento potencializando suas habilidades pessoais.
O jovem precisa de incentivos, de estímulos, de oportunidades, do reconhecimento de suas potencialidades, de exemplos, de transmissão de valores e atitudes sociais.
Enquanto educadora, acredito em nossos jovens, estou engajada na busca por novos elementos que possam habilitar-me a cada vez mais promover o resgate da nossa maior riqueza de desenvolvimento social “nossa juventude”. O engajamento social de nossos jovens nos garantirá um futuro promissor. Nossa sociedade será mais justa, sem desigualdades relevantes, atingiremos como nossos jovens o ranking de um país de primeiro mundo.